Tiago Lincka

Conheça Tiago Lincka

Nasci em Brasília, no dia 13 de novembro de 1986, onde morei até as vésperas de completar 9 anos. Apesar de poucos anos morando em Brasília guardo comigo memórias importantes como, por exemplo, o sentimento de amizade adquirido a partir da convivência de minha mãe no Eureka – movimento ligado ao catolicismo através do qual os jovens de Brasília procuravam e experimentavam um encontro forte e definitivo com Jesus.

Devido ao clima muito seco de Brasília eu e uma das minhas irmãs apresentamos fortes problemas de saúde, razão pela qual meu pais foram aconselhados a mudar para uma cidade à beira mar. Assim, meus pais pediram transferência para a Ilha de Itamaracá – PE onde chegamos em agosto de 1995. Ali morei 11 meses quando minha mãe foi convidada a vir trabalhar em Natal, convite prontamente aceito por se tratar de uma cidade mais estruturada. Confesso que apesar de ter apenas 10 anos idade gostei muito de termos nos mudado para cá, em Natal completei 11 anos e estou até agora com meus 37 anos. Hoje reafirmo que gosto de morar em Natal, cidade que aprendi a amar e com a qual me identifico totalmente tanto que por onde passo sempre tem algo que vem à lembrança, pois a maior parte da minha vida está aqui. Quando me perguntam da onde sou, sempre digo que sou Natalense.

Sou filho de dois servidores públicos federais, ambos do Ibama.

Minha mãe Liliana Lincka, hoje servidora aposentada, coordenou o Núcleo de Educação Ambiental (Ibama) por meio do qual, como educadora ambiental, sempre esteve ao junto às populações mais vulneráveis buscando meios de mitigar os impactos ambientais causados pelas intervenções das atividades humanas, especialmente, no meio físico como, por exemplo o impacto causado nas dunas, fauna e flora. Além disso ela também é professora de Português e Filosofia.

Foi com minha mãe, que entendi a importância de estar ao lado dos mais vulneráveis, pois, ainda morando em Brasília, ela precisou, por muitas vezes, me levar em algumas atividades de trabalho, isso porque naquele tempo, em Brasília, não havia creches públicas. É por isso que hoje levanto a bandeira de mais creches públicas para que as mulheres tenham onde deixar seus filhos e filhas em segurança enquanto trabalham.

Meu pai, Cícero Ferreira, continua na ativa me ensinou o gosto pela música popular brasileira e pelo rock, seja ele nacional ou internacional e, ainda, me fez um apaixonado pelo futebol.

Minha formação começou lá em Brasília em escolas públicas – Escolas Classes – do Governo do Distrito Federal.

Como cheguei em Natal no mês de julho, estudei apenas o segundo semestre do ano de 1996 no colégio Henrique Castriciano, atualmente, complexo Noilde Ramalho. Em 1997 até a conclusão do Ensino Fundamental II estudei no extinto Colégio Nossa Senhora de Fátima. Infelizmente a escola fechou, levando consigo meu sonho de colocar meu filho para estudar lá, uma escola que ajudou a formar meu caráter, me ensinando o valor das pessoas, o amor ao próximo e muitos outros valores fundamentados no ensinamento cristão. Hoje o prédio está em ruínas, prestes a ser demolido.

Já o Ensino Médio, no período de 2001 a 2003, fiz no CDF Colégio e Curso e no Hispano Brasileiro, antigo Ferro Cardoso Sul, ali perto do extinto Machadão, e no mesmo ano de conclusão, aos 17 anos, passei nos vestibulares da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade da Paraíba (UFPB) para o curso de Biblioteconomia. Não tive dúvida alguma para me decidir a estudar em Natal, não que tenha algo contra João Pessoa, muito pelo contrário gosto da capital Paraibana, mas morar na minha cidade era fundamental.

E assim, passei parte da juventude na faculdade de Biblioteconomia. Na minha época a maior parte dos jovens já se interessavam por cursos como Direito, Medicina e Informática. Comigo não foi assim, porque sempre dei ouvidos, antes de tomar algumas decisões, aos mais velhos e, no caso da escolha do curso, minhas musas inspiradoras foram minha vó e minha madrinha, as duas bibliotecárias aposentadas, da PUC-SP e da Câmara Federal em Brasília, respectivamente.

Quando dizia que estava cursando Biblioteconomia para muitas pessoas o nome soava de modo estranho tanto que me perguntavam: biblio o que? Este fato ilustra que sempre tive certeza de que era no mundo do conhecimento que encontraria minhas respostas.

Gostei tanto do curso que aos 22 anos fiz o concurso para bibliotecário da UFRN, com lotação no campus de Caicó. Lá trabalhei de 2010 até 2017. Contribui para a informatização d o sistema da biblioteca, além de ter lutado incansavelmente pela reestruturação da biblioteca, incluindo, principalmente, a climatização total da Unidade, uma vez que a cidade de Caicó é reconhecida pelo forte calor. Depois de sete anos em Caicó fui removido para Natal com a missão de estruturar a biblioteca do Centro de Educação, localizada no Campus Central.

Curioso e inquieto desde os tempos de menino nunca entendi direito porque denominamos o lugar onde vivemos de meio ambiente se o ambiente é inteiro e não metade. Assim, busquei nos livros, não apenas como profissional, mas como aluno do curso de Mestrado em Educação da UFRN (2015-2017), respostas para minhas inquietações ocasião que desenvolvi minha pesquisa a partir do entendimento que todas as áreas do conhecimento estão inter-relacionadas às questões ambientais.

Mais respostas eu buscava outras tantas questões surgiam… foi quando, em 2019, fui aprovado na seleção para cursar o Doutorado em Educação Ambiental da Furg – Universidade Federal do Rio Grande, no RS (2019-2023). Inclusive umas das cidades bastante atingida pela cheia da Lagoa dos Patos, em consequência do desastre socioambiental imposto ao povo do Rio Grande do Sul.

Atualmente estou lotado na Biblioteca Setorial da pós-graduação de Engenharia Química, no campus central da UFRN. Novos desafios se colocam a partir dessa área tão desconhecida por mim. Adoro desafios!

Por ser uma pessoa ativa, junto à minha trajetória acadêmica e profissional, sempre estive envolvido ao esporte, ora como praticante ora como apreciador. Como quase toda criança, comecei jogando futebol nos campinhos do bairro ou mesmo na rua onde
morava. Este é um tempo que tenho saudade! Foi quando minha primeiras amizades foram construídas.

Depois passei pelo futsal na escola, mas logo os professoram observaram que não levava muito jeito com os pés. Talvez devido à minha altura, foi sugerido que fosse para a natação ou para esportes como o vôlei.

Tentei a natação, mas vi que não dava para mim… na realidade percebi que me identifico com quadras, ou seja, onde tem uma bola e uma rede ali estou, porque são esportes onde além de jogar eu conseguia me relacionar com as pessoas. Desde pequeno sempre gostei de conhecer e estar com pessoas.

O universo do vôlei faz parte de mim desde os 12 anos! Lá já se vão quase 30 anos de voleibol. Atualmente além de jogar, também atuo como auxiliar da gestão da Federação Norteriograndense de Voleibol (FNV), no intuito de estimular e promover a prática do vôlei junto aos jovens. Acredito, fielmente, que o esporte salva vidas, vez que pode impactar positivamente a vida dos jovens. A atividade esportiva não só ajuda a manter a saúde física, mas também contribui para o bem-estar mental e emocional. Praticar atividades físicas pode reduzir o estresse, melhorar o humor e até mesmo criar um senso de comunidade e pertencimento. Além disso, o esporte pode ensinar importantes lições sobre disciplina, trabalho em equipe e superação.

Pensando em lazer dentre todos o meu preferido é viajar. Me encanta conhecer lugares novos, com pessoas, culturas e paisagens diferentes. Amo experimentar novas gastronomias. Viver e vivenciar novas culturas. Acredito no poder da diversidade no sentido mais amplo da palavra.

Não sou um especialista tampouco um estudioso da cultura, mas sou um forte consumidor de cultura. Digo isso porque gosto e me encanta visitar museus, frequentar teatros, assistir shows musicais, filmes em cinema, além de não saber viver sem ouvir uma boa música. Ah, também tive uma rápida experiência como produtor cultural de um grupo de teatro aqui na cidade do Natal, em 2012. O grupo era o Fim de Carreira, que se apresentou em bares da cidade, na FJA e no museu Câmara Cascudo.

Posso dizer que minha militância é algo que está presente em mim desde pequeno, muito pelo incentivo de minha mãe, que por se indignar com as injustiças da sociedade, ensinou a mim e às minhas irmãs desde criança a importância dos valores como a empatia, a fraternidade, a amizade, a equidade, o respeito, a espiritualidade, a verdade dentre tantos outros.

Desde os tempos de escola sempre gostei de participar das feiras de ciências com projetos de educação ambiental (lixo, plantas, animais). Aos 16 anos entrei para um grupo de jovens que militava pelas causas ambientais, chamado Coletivo Jovem de Meio Ambiente. E para frente participei de todas as edições das Conferências Nacionais Infantojuvenil de Meio Ambiente, que foram ao todo 5 edições. Com destaque pra a IV edição em que fui escolhido como representante dos jovens facilitadores no âmbito nacional. Naquela quinta Conferência tive o prazer e a honra de sentar-me ao lado da presidenta Dilma no evento oficial de encerramento da Conferência, era o mês de novembro de 2013. Vale destacar que em cada edição, desempenhei um papel diferente,
até culminar que na 5ª edição fiz parte da Comissão Organizadora Nacional. Com esse grupo, participei de dezenas de eventos espalhados pelo Brasil, incluindo o Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, Rio+20, Cúpula dos Povos, Encontro Nordestino de Educação Ambiental, Encontro Nacional de Juventude e Meio Ambiente para ilustrar. Para além de tudo isso realizei durante o tempo que fiz parte do Coletivo de Jovens de muitas oficinas de formação de jovens sobre a temática da educação ambiental pelo interior do estado.

No ano de 2015, coordenei o projeto Rondon, representando a UFRN, em conjunto com a PUC-RIO, na cidade de Matinha/MA. Experiência muito enriquecedora, semelhante ao programa trilhas potiguares da UFRN, do qual fui coordenador de equipe por 7 anos, levando a extensão da UFRN para os 4 cantos do nosso Estado.
Como servidor da UFRN desde 2010 e sabendo da importância de fazer parte de um sindicato que tem por missão fortalecer a voz dos trabalhadores, me filiei ao SINTEST logo no meu primeiro dia de trabalho.

Desde então, incorporei a luta sindical como forma de buscar melhores condições de trabalho, garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, participar das negociações salariais, proteger e promover os direitos dos servidores e servidoras técnico-administrativos da nossa universidade. Fui eleito para a Diretoria do Sindicato em dois mandatos consecutivos, além de ter participado de todas as greves nesses quase 15 anos como servidor da UFRN. Nesse ano de 2024, novamente fiquei à frente do Comando local de greve, que junto com outros(as) servidores(as), coordenamos o movimento, para conseguir melhorias para a educação superior pública, gratuita e de qualidade.

No campo partidário é válido destacar, que no ano de 2004 participei da coleta de assinaturas para a criação do Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Com minha mãe, e muitos outros simpatizantes do Psol, fizemos várias ações pelas praias e ruas de Natal, em eventos públicos, até atingirmos mais de 1 milhão de assinaturas nacionalmente necessárias para a institucionalização do Psol. Todo este movimento foi necessário para hoje termos um Partido que se coloca como uma importante alternativa do campo progressista, buscando num movimento contínuo e permanente promover mudanças sociais, econômicas e ambientais em direção a uma sociedade mais justa e igualitária. Isso pode incluir a defesa de direitos civis, justiça social, proteção ambiental, e políticas que favoreçam a inclusão e a diversidade.


Por que quero ser o seu vereador?

Confesso que não é nada fácil se apresentar como uma alternativa para a vereador de Natal. Isso é um tremendo desafio, um dos maiores que já enfrentei.

Porém, acredito na força do diálogo e nas propostas que trago. São propostas construídas ao longo da minha atuação na Universidade, no Partido e nos movimentos sociais.

Aceitei o desafio de me candidatar a vereador porque tenho um desejo genuíno de servir e fazer a diferença para minha querida cidade do Natal!

Quero dialogar com as pessoas mostrando a elas que a política faz parte de nossa vida diária, assim sendo todas as decisões de caráter público, passam pela vontade dos vereadores eleitos.

Sempre ouço pessoas dizendo que políticos são todos iguais… posso afirmar com certeza que isso não é verdade.

Porque acredito que é possível fazer política com transparência e verdade, é que me candidatei, colocando-me como uma alternativa possível.

Ninguém entra em campo para perder. Então, vamos lutar juntos somando nossas forças para alcançarmos o objetivo final que é ser um dos vereadores eleitos.

Farei mandato aberto e participativo. Serei apenas mais uma voz ativa na Câmara Municipal para defender a população natalense.

Natal é uma cidade bonita, com um clima ameno e população acolhedora, por tudo isso afirmo sem medo de errar que é uma cidade boa para morar. É a cidade que escolhi para viver.

Infelizmente está muito maltratada e mal cuidada. Por ser uma cidade relativamente pequena, como diz Pedrinho Mendes “aqui não tem avenida São João; nem o mesmo padrão que se tem por aí; coisas que não tem em todo o canto não se deve exigir”.


Para construir uma Natal melhor proponho:

  1. Legislar com base nas leis e regulamentos que regem a cidade e o país.

    2. Ouvir ativamente as necessidades e preocupações da comunidade.

    3. Agir com integridade e transparência.

    4. Colaborar com outros vereadores, órgãos públicos e a comunidade é importante para a construção de soluções eficazes.

    5. Ter uma perspectiva sobre o desenvolvimento da cidade e trabalhar em projetos que beneficiem a população a longo prazo sem comprometer a questão ambiental.

    6. Estar presente e disponível para a comunidade, participando de eventos e reuniões em todas as quatro zonas da cidade.

    7. Ampliar a concepção de turismo fortalecendo o turismo religioso, de manifestações culturais e histórico.

    Vamos juntos mostrar à nossa população que Natal Pode Ser Melhor, mais uma vez faço minhas as palavras de Pedrinho Mendes referindo-se a Natal… “curte-se aqui ao natural; a natureza espalha o nosso chão; estou cantando a terra que é o meu viver”.